As micro e pequenas empresas são fundamentais para ampliar o “esforço” do país no sentido de aumentar as taxas de exportação. A avaliação é do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Uma das metas da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) é elevar em 10% a participação de micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras.
Segundo Miguel Jorge, o governo federal tem a intenção de desburocratizar os procedimentos para que os micro e pequenos empresários possam atuar no processo de crescimento do país.
“Temos uma estratégia de simplificação das exportações que tem se preocupado em estabelecer regras muito mais flexíveis para a exportação e também para a importação. Em abril, 35 órgãos do governo se reuniram para discutir exatamente a simplificação das regras para permitir que as pequenas e médias empresas também possam fazer parte desse esforço exportador”.
O ministro reconhece que uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas micro e pequenas empresas para que conseguir exportar é exatamente o excesso de burocracia. “Algumas medidas já foram tomadas, mas teremos que continuar avançando muito.
Segundo Miguel Jorge, um dos pontos considerados importantes no processo é a participação do Banco do Brasil como agente exportador. De acordo com ele, também há uma negociação para estender a parceria a outros bancos públicos.
“Estamos em entendimento com a Caixa Econômica Federal, que já criou uma área internacional e está preparando, para até o fim do ano, participação nesse esforço exportador.”
Ele lembra que os micro e pequenos empresários são os que “mais sofrem” em relação à vida útil de uma empresa. Mas destacou que, devido ao recente crescimento econômico registrado no país, o número de empresas que sobrevivem após os primeiros anos tem crescido.
“O ambiente mudou muito. O índice de sobrevivência das empresas tem aumentado consideravelmente. É um papel fundamental, porque são as maiores geradoras de emprego na economia brasileira.”