A gasolina ficou ainda mais cara na última semana, em Mato Grosso. A constatação é da Agência Nacional (ANP), em relatório divulgado hoje. Após pesquisar 146 postos no Estado, entre os dias 3 e 9 de junho, o órgão verificou um preço médio de R$ 4,64, valor 1,08% maior que na semana anterior, quando foram pesquisados 16 estabelecimentos e constatado preço médio de R$ 4,59.
O levantamento da ANP revelou ainda que o preço pago pelo litro do combustível já passa de R$ 5, em algumas regiões do Estado. Em Alta Floresta, por exemplo o valor médio é de R$ 5,03 (0,8% maior que o encontrado na semana anterior, R$ 4,99). No entanto, os motoristas chegam a pagar R$ 5,08 no município (valor máximo encontrado pela agência).
Em Sinop, que teve 12 postos pesquisados, o preço do litro passou de uma média de R$ 4,38 para R$ 4,68. O menor valor encontrado na última semana foi R$ 4,49 e o maior, R$ 4,79. Em Cuiabá, onde a ANP verificou os preços de 73 estabelecimentos, o preço médio encontrado foi de R$ 4,57. O mínimo registrado foi R$ 4,17 e o máximo R$ 4,84.
Em Sorriso, onde não foram pesquisados postos na última semana de maio, em razão da greve dos caminhoneiros, o valor médio encontrado na semana passada foi R$ 4,86. No município, alguns estabelecimentos também já estão cobrando acima de R$ 5. O valor máximo encontrado foi R$ 5,09 e o mínimo foi R$ 4,69.
Na semana passada, o governo federal informou que vai começar a regular a periodicidade dos reajustes dos combustíveis, que até então era livre, chegando a mudanças diárias, como as feitas pela Petrobras. A medida entrará em vigor em até 60 dias. A ANP iniciou, hoje, uma consulta pública para saber qual o período mínimo que refinarias e distribuidoras poderão reajustar os combustíveis.
A chamada Tomada Pública de Contribuições (TPC) será realizada até 2 de julho, ouvindo setores da União, de estados e municípios, a todo o mercado petrolífero, aos consumidores, ao segmento técnico e a todos interessados. Ao final do processo, a agência reguladora deverá elaborar uma resolução sobre o período mínimo para o repasse ao consumidor dos reajustes dos preços dos combustíveis