O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o “gás de cozinha”, encerrou a última semana (18 a 24 de junho) com um reajuste médio de 3,2% em Mato Grosso. Os dados constam em levantamento feito semanalmente pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). De acordo com o relatório, o preço médio do botijão passou de R$ 79,85, na semana anterior, para R$ 82,47, na última semana. O preço mínimo saiu de R$ 60 para R$ 65 e o preço máximo se manteve estável em R$ 105.
O maior valor do botijão entre as cidades pesquisadas é o de Alta Floresta. O preço médio do gás na cidade do Nortão saiu de R$ 94,50 para R$ 97,67 (+3.35%). Em Sinop, o preço médio do botijão saiu de R$ 76,88 para R$ 79,47 (+3.36%). Em Sorriso, o preço do gás aumento 3,09%, saindo de R$ 84,63 para 87,25. Em Várzea Grande, o reajuste foi de 5,15%, saindo de R$ 75,23 para R$ 79,11.
Cuiabá teve aumento de 2,1% no preço médio do gás de cozinha, que custava, na semana anterior, R$ 75,47, e passou a custar, na última semana, R$ 77,06. Em Rondonópolis o reajuste foi de 2,03%, saindo de R$ 90,58 e 92,42. Cáceres, que tem o botijão mais barato, teve, por outro lado, o maior aumento entre as cidades pesquisadas, com o preço médio saindo de R$ 66,38 para R$ 70,75 (+6,5%).
Ao ampliar a política de revisão de preços para o GLP, a Petrobras anunciou, no início de junho, reajuste médio de 6,7% nos preços do insumo nas refinarias. Foi o 2º aumento em menos de 3 meses. A estatal alertou, na ocasião, que a cotação no varejo poderia ou não ocorrer, em consequência do ajuste nas refinarias. Em Mato Grosso, o Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás (Sinergás) confirmou, na época, que as 5 companhias engarrafadoras do GLP localizadas no Distrito Industrial de Cuiabá repassariam o produto com o acréscimo previsto nas refinarias de imediato.
No dia 21 de março, a Petrobras anunciou reajuste de 9,8% no valor do botijão de 13 kg nas refinarias. Na ocasião previu impacto de R$ 1,76 por botijão ou 3,1% para o consumidor final, “se mantidas as margens de distribuição, de revenda e as alíquotas de impostos”. Com o aumento de junho, a estatal previu impacto de 2,2% no botijão e R$ 1,25 sobre o preço médio no país.
A estatal justificou que na composição de preços ao consumidor, a Petrobras responde por cerca de 25% do valor final, outros 20% são tributos e o restante do preço é composto por distribuição e revenda (55%). Esclareceu ainda que o novo ajuste foi aplicado sobre os preços praticados pela Petrobras sem incidência de tributos.