O novo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que Mato Grosso tem um dos preços mais caros do gás de cozinha (GLP) ao consumidor – varia de R$ 39 a R$ 53,90, dependendo da cidade. Os valores foram obtidos através de pesquisa em 116 revendedores entre os dias 12 e 18 de junho. Na semana anterior (5 a 11) os preços variavam em pouco menos: R$ 39 e R$ 52.
Os valores são, também, maiores do que os praticados nos outros Estados que compõem o Centro-Oeste. Seguido por Mato Grosso do Sul, com preços entre R$ 38 e R$ 50. Em Goiás, por exemplo, o mínimo encontrado é de R$ 34,99 e o máximo de R$ 45. No Distrito Federal está entre R$ 34,99 e R$ 45.
A diferença não está apenas entre os quatro Estados. Na região Norte, por exemplo, o menor valor encontrado entre 721 pontos de venda, é de R$ 27 e, o máximo, de R$ 53. No Nordeste, foram analisadas 1.310 revendedoras, e apurados preços entre R$ 28 (menor valor) e R$ 45 (maior). Ao Sul, os consumidores pagam, segundo a ANP, entre R$ 30,90 a R$ 48. Já ao Sudeste, entre R$ 29 e R$ 49.
Em nota, a Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (ASMIRG-BR) aponta que a variação nos preços do gás de cozinha chega a 99,63% no Brasil, considerando os valores pagos pelas empresas na compra e oferecidos por elas na revenda. Entre os exemplos da associação, está Manaus (AM), onde o estabelecimento compra o GLP por R$ 16,12 e revende por, no mínimo, R$ 27 e máximo de R$ 35. Em Mato Grosso, essa diferença é menor, já que o preço pago pela empresas fica em aproximadamente R$ 38,10.