A nova redução na taxa básica Selic estreitou ainda mais a diferença dos ganhos dos fundos que pagam juros e a caderneta de poupança. No atual cenário, apenas os fundos que cobram as taxas de administração mais baixas conseguem ainda bater a poupança.
Estudo realizado pelo professor e economista José Dutra Vieira Sobrinho mostra que somente os fundos de investimento que cobram taxa de administração máxima de 1,5% conseguem dar rentabilidade líquida igual ou maior que a oferecida pela poupança.
Para o pequeno investidor, a notícia não é boa: os fundos dedicados a investidores de baixo poder aquisitivo costumam cobrar taxas mais elevadas, que costuma oscilar em uma faixa entre 2% e 3%, podendo chegar a 4%. Ou seja, o temido cenário de risco de migração de recursos dos fundos para a poupança é mais real do que nunca.
"A queda dos juros afetou pouco a rentabilidade da poupança e fez com que os fundos passassem a ter maior dificuldade para superá-la em rentabilidade. No atual cenário, uma taxa de administração de 1,5% se tornou o limite para que o fundo não perca para a poupança", diz Vieira Sobrinho.
A informação é da Folha de São Paulo.