PUBLICIDADE

Gallo confirma redução de 17% do ICMS e pede que Senado aprove recomposição do tributo aos Estados

PUBLICIDADE
Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo)

O secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo, disse esta manhã, pouco antes da sabatina realizada pelos deputados na Assembleia Legislativa, para ele explicar a situação econômica de Mato Grosso durante o enfrentamento da pandemia do novo Coronavírus, que a crise econômica já chegou a Mato Grosso que o Estado já registra queda de 17,5% na arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) até ontem em relação ao mês de março, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 150 milhões.

“Neste mês de abril já há uma queda de quase 20% [17,5% no valor exato] na arrecadação do ICMS, frente ao mês de março. Isso demonstra que há, de fato, uma queda no faturamento das empresas, o que repercute no recolhimento do ICMS, que é o principal tributo que o Estado tem”, disse, ressaltando que a redução também tem impacto nos municípios, que ficam com 25% do ICMS arrecadado.

Gallo lembrou que a crise teve inicio em 17 de março com restrições de circulação de pessoas e com o fechamento de empresas comerciais e industriais. Ele estima que até o final da pandemia, a queda de arrecadação pode chegar a 30% e já crava que 2020 vai terminar em recessão com impacto nos empregos, faturamento das empresas e no orçamento público. Para ele, esta é “a maior crise global dos últimos cem anos”.

Como alternativa para socorrer a economia, o secretário entende como fundamental que o Senado aprove o Projeto de Lei 149 para que o Governo Federal recomponha as perdas com ICMS na mesma base de 2019. Até o momento, a única resposta que Mato Grosso teve da União é uma Medida Provisória, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), para recompor o Fundo de Participação dos Estados (FPE), nos meses de março, abril, maio e junho no mesmo patamar de 2019.

“Isso, para Mato Grosso, tem um impacto muito baixo. A nossa arrecadação principal é o ICMS, uma receita própria decorrente de sermos um estado produtor. O FPE participa, dentro de toda a arrecadação do Estado, com apenas 11%”, concluiu.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mato Grosso segue com 2ª menor taxa de desemprego do país, aponta IBGE

Em mais um trimestre, Mato Grosso segue com uma...

Black Friday em Mato Grosso deve movimentar mais de R$ 500 milhões, aponta Fecomércio

Mato-grossenses devem gastar mais durante a Black Friday, conforme...

Sinop: sobe preço da carne, arroz, tomate, café e preço médio da cesta básica vai a R$ 854

O Centro de Informações Socioeconômicas (CISE) da Unemat, em...

Empresas de Nova Mutum ofertam quase 200 vagas de empregos

Diversas empresas e indústrias, entre as mais de 8...
PUBLICIDADE