A Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná, vinculada à Universidade Federal do Paraná, deve apresentar, nos próximos trinta dias, ao prefeito Juarez Costa, mudanças no projeto de esgoto, cuja planta inicial (formulada na gestão do ex-prefeito Nilson Leitão) previa contemplar aproximadamente 40% do município. A análise tem por base identificar ajustes a serem promovidos para que a obra beneficie uma parte maior da cidade. As primeiras observações feitas pela pesquisadora e técnica Ana Paula Corte, da UFPR, doutora em engenharia sanitária, apontaram que a capacidade assistida pode ser ampliada, levando-se em conta o montante previsto para o investimento. Isto se houver adequações em determinados aspectos do projeto.
Em Sinop, esta semana, onde analisou superficialmente a planta, Ana Paula constatou que com os R$40 milhões de recursos disponibilizados pelo BNDES e os R$13 milhões pela contrapartida da prefeitura, pelo menos 70% da cidade poderia ser atendida pelo esgoto.
Desta forma, a obra agregaria a região central e determinados bairros da cidade, ainda a serem elencados. Para Ana Paula, o que encarece o projeto são as elevações a serem construídas na obra: 24 no projeto inicial. No entanto, podem ser reduzidas, a, no máximo sete.
As discussões para implantar a rede de esgoto em Sinop voltam à pauta do Executivo. O dinheiro do BNDES está na conta do Executivo, mas, Só Notícias apurou que o ‘parecer’ da fundação será aguardado.
A prefeitura não confirmou se haverá custos para a fundação fazer as adequações no projeto. As mudanças foram solicitadas pelo SAAES- Serviço Autônomo de Água e Esgoto.
(Atualizada às 10:24h)