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Frigorífico suspende abate hoje no Nortão e dispensa funcionários

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A quarta unidade do frigorífico Pantanal encerra as atividades hoje (29), em Matupá, e mais 200 trabalhadores estão desempregados no Estado. Desde o início do fechamento das plantas, em 9 de julho, 950 funcionários foram demitidos com a paralisação de 4 unidades, sendo uma em Várzea Grande, Rondonópolis, Juara e Matupá. A empresa anunciou o fim dos abates alegando ociosidade das plantas. Continuam em operação duas unidades, uma em Tangará da Serra e outra em Rondônia, para o abastecimento local.

O proprietário do Pantanal, Luís Antônio Freitas, diz que os abates foram mantidos até o momento para o cumprimento de acordos comerciais e que a partir de agora apenas a planta de Tangará da Serra continua operando em Mato Grosso, com o processamento de 180 bovinos e 120 suínos diariamente.

Os funcionários dispensados pela empresa não serão recolocados de imediato no mercado. Segundo Freitas, infelizmente não houve encaminhamentos para outras empresas para que a massa fossem absorvida. "Eles estão desempregados a partir de agora. Mantemos apenas os funcionários de Tangará e Rondônia". O proprietário, que também é presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), ressalta todos os compromisso financeiros serão honrados.

Com a interrupção das atividades, além de trabalhadores, produtores rurais também ficam prejudicados. Neste caso, Freitas diz que mantinha relações comerciais com aproximadamente 2 mil pecuaristas, que agora ficam com menos opções.

Exportações – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirma que a retomada do envio de carne processada para os Estados Unidos vai demorar ainda pelo menos um mês. O cancelamento ocorreu em 27 de maio, quando a inspeção norte-americana detectou quantidade de vermífugo nos lotes além do permitido. No fim de junho, representantes do Mapa foram aos Estados Unidos apresentar um plano de redução das doses e fiscalização.

O presidente do Sindifrigo, Luís Freitas, diz que qualquer veto à carne causa impacto em toda cadeia, pois as indústrias são dependentes da exportação. "É ruim para todo o país e para o Estado também. Apesar de ser carne processada, faz falta qualquer produção que deixa de ser enviada". Importante mercado da carne mato-grossense, a União Europeia também está reduzindo a importação dos cortes traseiros, ou de primeira, da carne. O consultor de pecuária da Famato, Luiz Carlos Meister, explica que a imposição do rastreamento bovino foi a primeira causa desta redução, visto que muitos produtores não monitoram e assim não podem exportar sua produção. "Depois da rastreabilidade veio a crise financeira de 2008 e a nova crise que atingiu Grécia, Espanha, entre outros países europeus, o que contribui para a redução das compras". O boletim do Imea desta semana mostra que em novembro de 2009, 16,6% do total exportado pelo Estado eram destinados à UE e que no mês de maio deste ano apenas 7,7% do total enviado foram adquiridos pelos europeus. O Imea aponta a fila de espera para o Sisbov outro motivo para a queda.

 

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