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Financiamento para micro e pequenas empresas deve continuar crescendo

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O crédito para as micro e pequenas empresas deve continuar em expansão em 2008, segundo avaliação do gerente da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros (Uasf) do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas e Empresas (Sebrae), Alexandre Guerra. De acordo com Guerra, a expectativa é de um crescimento de 25% a 30% no volume de recursos.

“Quem não tiver acompanhando esse ritmo vai perder fatia de mercado, vai ficar para trás nessa briga por esse segmento, que é talvez o principal nicho de mercado que temos hoje”, alerta.

Apesar das turbulências externas causadas pela crise no mercado imobiliário americano e a expectativa de que não haverá reduções na taxa básica de juros, a Selic, Guerra está prevendo um ano otimista na economia para as micro e pequenas empresas.

“Tem alguns riscos neste ano, mas acho que o empresariado está otimista”, afirmou.

O gerente executivo da Diretoria de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Kedson Pereira Macedo, concorda que o cenário econômico no Brasil tem sido positivo para o segmento. “Estamos em um momento muito peculiar para a economia brasileira, especialmente para as micro e pequenas empresas, devido à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, a queda das taxas de juros e todo um cenário onde a atividade produtiva está estimulada”, explica Macedo.

Com esse cenário positivo, segundo o gerente, as micro e pequenas empresas têm buscado crédito para investir em compra de equipamentos, construção ou reforma de instalações, para aumentar a produtividade e melhorar o atendimento aos clientes.

Segundo ele, a principal linha do banco para o segmento, o Proger Urbano Empresarial (com recursos do FAT), já emprestou R$ 4,2 bilhões, atendendo a mais 150 mil empresas. Esses recursos atendem às empresas com faturamento bruto anual de até R$ 5 milhões.

Com a soma de outras operações como o Cartão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Finame (linha de financiamento para máquinas e equipamentos) são mais R$ 6,2 bilhões para as micro e pequenas empresas até a primeira quinzena de janeiro.

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