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Fim da CPMF não deve trazer redução de preços, avalia confederação

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A eliminação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não deverá acarretar redução de preços nas mercadorias, avaliou hoje (13) o chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas. Segundo ele, o comportamento dos preços depende de outros fatores.

Em relação aos produtos agrícolas, disse Freitas, o preço depende da safra e das cotações internacionais. No setor de bens de consumo, segundo ele, a tendência é que os preços não se alterem. “Os preços estão até caindo e a tendência é ficarem estáveis porque o dólar está muito baixo. Não creio que isso [o fim da CPMF] possa afetar o preço”, avaliou.

Para o economista, as alternativas para compensar a perda da CPMF passam pelo aumento de alguns tributos como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Para a avaliação internacional de instituições financeiras, no entanto, ele avaliou que não há mudanças nos fundamentos econômicos do país.

Segundo Freitas, o fim da contribuição, a partir de janeiro, significará sobra de recursos na mão dos agentes privados, que podem investir mais e consumir mais. Para o comércio, a extinção da CPMF trará custo menor de transação. “Para qualquer setor que hoje movimenta [recursos], o custo cairá. Até o próprio Tesouro Nacional, ao vender um título, poderá cobrar juros pouco menores porque o comprador não pagará CPMF”, avaliou.

O economista, no entanto, advertiu que a não-renovação do tributo trará impactos. “O custo de transação do país diminuirá, o que é bom para a economia, mas o dinheiro vai faltar em diversas áreas”, alertou.

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