A principal conseqüência das medidas anunciadas pelo governo como compensação pelo fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) será o impacto que a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) terá no custo final dos empréstimos e financiamentos de pessoas e empresas. A avaliação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Em nota, a entidade explica que o imposto é pago por quem faz o empréstimo, e os bancos apenas o recolhem e entregam ao governo. Segundo o comunicado, o presidente da entidade, Fabio Barbosa, lembra que a desoneração da intermediação financeira é fundamental para a diminuição do spread bancário, que é a diferença entre o custo de captação e o de aplicação dos bancos.
O presidente da Febraban também disse, de acordo com a nota da entidade, que dificilmente o aumento da alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) será repassado para o custo dos empréstimos ou para tarifas. Segundo ele, a concorrência no setor é muito acirrada e, por isso, dificilmente haverá espaço para repasses.