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Exportações de Mato Grosso que devem ser tributadas este ano crescem quase 10%

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: assessoria/arquivo)

Os resultados das exportações mato-grossenses em 2018 justificam o interesse do governo do Estado em tributar as venda exteriores, por meio do Novo Fethab que está em discussão na Assembleia Legislativa, como alternativa para abastecer os cofres públicos. De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Mato Grosso terminou 2018 como o 6º estado que mais exportou no Brasil e teve um incremento de 9,8% em relação aos valores de 2017, o que se refletiu também no saldo da balança comercial (resultado das vendas diminuídas pelas importações), que cresceu 9,6% em relação a 2017.

Nos doze meses de 2018, os exportadores de Mato Grosso faturaram U$ 16,1 bilhões, que representam 9,8% a mais do que os U$ 14,7 bilhões do exercício anterior. O ganho é significativo, principalmente se considerar que de 2016 para 2017 o valor de exportação já tinha crescido em 17%. Com um total de U$ 1,5 bilhão em importação, o saldo da balança comercial terminou o ano com U$ 14,6 bilhões de lucro. A diferença de 2018 para 2017 é de U$ 1,3 bilhão.

A soja continua sendo o principal produto de exportação e, de todas as formas, em grãos, em farelo ou em óleo, representa 65% das exportações. O milho vem na sequência com 18% das exportações, seguido da carne, com 7%, e do algodão, com 5,6% das vendas. Com a nova proposta do Fethab, todos estes produtos entram na tabela de cobrança e a estimativa do governo do Estado é fechar 2019 com R$ 1,5 bilhão em arrecadação dom o imposto.

Mesmo com a tensão entre a China e o então candidato Jair Bolsonaro durante o período eleitoral e de transição do governo, o país asiático permanece como o principal parceiro comercial de Mato Grosso e ate aumentou o valor em compras, saltando de U$ 4,7 bilhões em 2017 para U$ 5,4 bilhões em 2018 e abocanhando 33% do bolo de exportação.

O ano de 2018 também consolidou a parceria comercial com o Irã, que passou a ocupar o segundo lugar no ranking com 7,6% das compras, ultrapassando a Holanda, que terminou em terceiro lugar com 6,2% da participação. Tailândia, com 5,6%, e Espanha, com 5,1%, se mantiveram, respectivamente, na 4ª e 5ª colocação.

 

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