O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) pesquisou a acessibilidade econômica, no estudo sobre o setor aéreo e impactos da Covid, e aponta que Sinop está entre as cidades com preço da passagem aérea mais cara, entre as dezenas pesquisados. A ‘tarifa média ponderada por destino’ é de R$ 708,85 e Sinop, onde duas companhias aéreas operam com voos diários para Cuiabá, Campinas e Guarulhos (SP), está em 10º lugar no ranking das ’10 cidades menos acessíveis’.
A primeira é Rondônia (RO) com tarifa média de R$ 808,76. Em segundo Cacoal (RO) com R$ 880, 16. São Gabriel de Cachoeira (Amazonas) é a 3ª com valor médio de R$ 812,63. Governador Valadares (MG) é a 7ª com R$ 745,55, Corumbá (MS) é 8ª com valor de R$ 722,42.
Do outro lado do ranking, das 10 cidades mais acessíveis, a primeira é São José dos Campos (SP) com valor médio de R$ 218,53, Joinville (SC) a 2ª com R$ 321,45 e a 3ª Vitória (ES) com tarifa de R$ 327,13.
O IBGE informa que leva em consideração todas as passagens aéreas efetivamente vendidas nos respectivos anos de 2019 e 2020, os destinos mais caros para se acessar por via aérea são as cidades do interior das regiões Norte e Centro-Oeste. Além do critério econômico, outras dimensões de acessibilidade das cidades foram investigadas no levantamento, como a geográfica (referência no serviço aéreo regional e amplitude de destinos oferecidos) e a temporal (tempos médios de acesso ao aeroporto e dos voos diretos oferecidos).
Quando se mapeia a acessibilidade temporal dos principais voos diretos de cada cidade com aeroporto fica evidente a concentração dos voos mais curtos nas regiões Sudeste e Sul do país, bem como a atração dessas para o fluxo das demais regiões. Por exemplo, a rede de relacionamentos no eixo centro-sul concentra a maioria das ligações que estão nas faixas de tempo médio entre 34 e 110 minutos, ao passo que as ligações das cidades das regiões Norte e Nordeste com essa porção do território nacional podem variar, na maioria das vezes, entre 150 e 290 minutos de viagem, indica o instituto.
Em relação à acessibilidade geográfica, São Paulo se destaca mais uma vez, com total de 49 opções de destino por voo direto e mais 27 destinos que são acessados mediante escalas ou conexões. Em segundo lugar está Campinas, uma vez que possuía duas opções a menos de voo direto, mesmo tendo uma opção a mais de destino indireto do que a capital paulista.