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Estudo mostra que 30% dos agricultores familiares são produtores de leite em MT

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Conforme levantamento dos técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), o Estado possui mais de 188 mil agricultores, sendo 140 mil familiares e 48 mil de médio e grande agricultor. O estudo revela que 30% dos agricultores familiares exercem a pecuária de leite como atividade econômica, com uma produção média diária de 70 litros de leite no período das chuvas e 40 litros na seca, com um plantel de 1,05 milhões de vacas de leite, seguindo para a fruticultura, olericultura, mandioca, seringueira e outras.

O diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Empaer, Almir de Souza Ferro apresentou os dados das principais cadeias produtivas de Mato Grosso durante a reunião técnica para discussão de ações de transferência de tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no município de Sinop, há poucos dias. Ele salienta que o Estado possui 718 projetos de assentamento e 90 mil agricultores assentados e a maioria dos produtores vem de uma atividade que não é agrícola e exige do Estado um assessoramento técnico contínuo.

Para as cadeias de fruticultura e olericultura (legumes e verduras) foi realizado um diagnóstico nos municípios da Baixada Cuiabana permitindo o planejamento da produção com a escolha de 29 variedades de frutas e 29 de legumes e verduras que serão produzidos nos determinados municípios. Durante o diagnóstico foi identificado a existência de 21,5 mil agricultores familiares, sendo 10 mil agricultores tradicionais e 11,4 mil assentados.

Segundo o diretor, o diagnóstico da produção de frutas, legumes e verduras (flv) foi realizado para identificar as principais limitações tecnológicas como a infra-estrutura, crédito e outros. A cadeia produtiva da mandioca identificou baixa produtividade em torno de 14 toneladas por hectare. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a área plantada no Estado na safra 2007, foi de 39,1 mil hectares com uma produção de 551 mil toneladas de mandioca, sendo destinada a maior parte para industrialização na produção de farinha.

"A mandioca detém um pacote de tecnologias que possibilita aumentar a produtividade acima de 20 toneladas por hectare, e não exige do produtor novos investimentos e sim práticas corretas de plantio, seleção e preparação das ramas, tratos culturais e outros, evitando perdas de até 30% do produto", esclarece Ferro.

O levantamento verificou também a produtividade da borracha no Estado que chega a 922 quilos por hectare, com o plantio em 69 municípios, numa área de 46,3 mil hectares. A apicultura é outra atividade que está expandindo em nível avançado nos consórcios intermunicipais do Vale do Guaporé, Nascente do Pantanal, Vale do Juruena e alto Rio Teles Pires.

Principais cadeias produtivas apresentadas – Pecuária de leite, fruticultura, olericultura, mandioca, piscicultura, seringueira, apicultura, suinocultura, avicultura e pupunha. "O desenvolvimento das cadeias produtivas vai fortalecer a agricultura familiar no Estado", declara Almir.

 

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