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Estudo estratégico sobre a China será apresentado em Mato Grosso

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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em parceria com o Centro Internacional de Negócios (CIN) do Sistema da Federação das Indústrias do estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), promove nos dias 11 e 12 de fevereiro, em Rondonópolis e Cuiabá, o Seminário ‘China: Oportunidades e Experiências’. O objetivo do evento é divulgar o ‘Estudo de Oportunidades de Negócios no Mercado Chinês para empresários e instituições da região Centro-Oeste do Brasil’.

Elaborado pela Unidade de Inteligência Comercial da Agência, o estudo detalha aspectos importantes como características regionais, trâmites aduaneiro e logístico, importações chinesas, comércio Brasil/China, setores com potencial de venda para o país, comércio via Hong Kong e exportação de serviços, entre outros.

O documento mostra que, com um crescimento médio anual de 9% e uma classe média que, nos últimos 10 anos, teve um acréscimo de 300 milhões de consumidores, a China está no topo dos mercados considerados prioritários para o Brasil na estratégia montada pela Apex-Brasil para a internacionalização de empresas e atração de investimentos.

O país é o segundo maior exportador mundial, com US$ 1,218 trilhão exportados em 2007, atrás apenas da Alemanha, que exportou US$ 1,327 trilhão nesse ano. Em termos de importações, a China ocupa a terceira posição. Importou US$ 956 bilhões em 2007, após os EUA (US$ 1, 953 trilhão) e Alemanha (US$ 1,059 trilhão).

Uma grande expansão de consumo deve acontecer no país, nos próximos 10 anos, guiada pela combinação do aumento dos salários e do salário mínimo, maiores lucros e ampliação do investimento governamental em áreas rurais. Estima-se que o número de famílias ganhando mais que US$ 5 mil por ano cresça 24% ao ano. Cerca de 5,8 milhões de famílias chinesas já possuem o estilo ‘ocidental’ de consumo, com renda superior a US$ 10 mil por ano.

Para o presidente do Sistema Fiemt, Mauro Mendes, o mercado chinês é altamente promissor. “Mato Grosso é um Estado vocacionado para atender a China, sobretudo por ser um dos principais fornecedores de commodities agrícolas do mundo. As oportunidades são muitas, basta que os empresários saibam reconhecê-las e aproveitá-las”, ressalta ele.

As relações comerciais de Mato Grosso com a China, o principal parceiro do estado, praticamente dobraram no último ano. De US$ 776,797 milhões exportados para o país asiático em 2007, os mato-grossenses saltaram para US$ 1,542 bilhão em 2008, o que representa aumento de 98,61%. Na lista dos mercados de destino dos produtos mato-grossenses estão, depois da líder China, Holanda (US$ 1,198 bilhão), Espanha (US$ 742,936 milhões), Tailândia (US$ 443,408 milhões) e Itália (US$ 308,093 milhões).

Entre os blocos econômicos que mais compraram de Mato Grosso, o líder é a União Européia, com US$ 3,313 bilhões exportados em 2008. Em seguida aparece a Ásia (sem contar o Oriente Médio), com US$ 2,733 bilhões. O principal produto exportado por Mato Grosso é a soja, que corresponde a 48% do total das vendas externas do estado, com o valor de US$ 3,749 bilhões comercializados em 2008 – aumento de 98,49% em relação aos US$ 1,889 bilhão vendidos em 2007.

Na seqüência de itens negociados por Mato Grosso com outros países estão bagaços e outros resíduos sólidos, carnes desossadas de bovino, milho em grão, algodão debulhado, óleo de soja em estado bruto, carnes de galos e galinhas, óleo de soja refinado, ouro em barras, pedaços e miudezas de galos e galinhas.

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