Já está em andamento um estudo técnico contratado pelo Governo do Estado de Mato Grosso que vai permitir o embasamento de uma decisão futura que assegure ao sistema de transporte coletivo integrado entre Cuiabá e Várzea Grande seja promovido em conjunto pelo Veículo Leve sobre Trilho – VLT com a atual frota de ônibus que circula e com eventuais outros sistemas que possam vir a ser implantados nas duas maiores cidades do Estado.
"Este estudo vai possibilitar que a tarifa do VLT seja a mesma dos ônibus, a integração dos sistemas existentes e principalmente que se tenha também uma tarifa social", disse o governador Silval Barbosa (PMDB) ponderando que o Estado tem interesse em repassar a gestão do VLT para a iniciativa privada, mas não deverá cobrar para isto, para evitar que haja aumento no custo das tarifas.
Segundo o chefe do Poder Executivo, como o empréstimo do VLT é para 30 anos com carência inicial o seu perfil permite um impacto mínimo nas finanças estaduais e com isso não se obriga o Estado a cobrar outorga pela concessão do sistema de transporte coletivo. "A grande reclamação das empresas concessionárias é que o pagamento da outorga acaba impactando no preço final das despesas e consequentemente na tarifa aplicada. Como não vamos cobrar pela concessão, o Estado permanecerá com o poder de definir a tarifa e seus componentes, o que nos dá a garantia de que a tarifa do VLT será a mesma ou até mesmo menor que dos atuais ônibus que fazem o transporte dos trabalhadores em Cuiabá e Várzea Grande", disse Silval Barbosa.
O governador reafirmou ainda que as obras do VLT seguem seu ritmo normal e que a antes da Copa do Mundo marcada para iniciar na segunda quinzena de junho de 2014, o mesmo estará testado e funcionando. O VLT consumirá recursos da ordem de R$ 1,4 bilhão, mas existe a possibilidade de redução nos valores finais por causa da isenção de impostos para o Consórcio de Empresas VLT Cuiabá que executa as obras dos quase 23 kms em dois eixos distintos.