O governo estadual detalhou, mediante levantamento com o setor econômico, que cinco novos países passaram a integrar a lista de compradores dos produtos mato-grossenses este ano. Estão entre eles Toquelau, Madagascar, Malta, Samoa Americana e São Vicente e Granadinas. O total exportado para esses novos mercados atingiu 832,08 mil dólares e os principais produtos são o algodão (498,5 mil dólares), açúcares (141,88 mil dólares) e carne bovina (124,82 mil dólares).
Localizado na Polinésia, Toquelau comprou 59,9% dos produtos exportados para os novos mercados. Madagascar vem em seguida, com 17,05%, seguido por Malta, com 15%. A Samoa Americana obteve 95% do volume exportado e, por fim, o país caribenho de São Vicente e Granadinas adquiriu 3,09% das exportações mato-grossenses.
De acordo com o coordenador do Data Hub na secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Vinicius Hideki, os novos mercados alcançados em 2024 ainda se concentram nas grandes produções do Estado. O desafio é ampliar esse acesso para as pequenas e médias empresas.
“A internacionalização das pequenas e médias empresas deve ser um plano de médio a longo prazo e deve contar com o apoio das instituições que atuam no comércio exterior, como o Governo Federal, Estadual e instituições empresariais. Este processo envolve várias etapas para conquistar mercados externos”, comentou.
Uma das alternativas é realizar estudos de mercado, participar de feiras e eventos internacionais e adequar os produtos às exigências do mercado-alvo, entre outras estratégias. “As empresas interessadas devem buscar instituições como a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso para se informar e participar das ações promovidas pelo Estado para incentivar a internacionalização das pequenas e médias empresas”, concluiu Hideki.
O secretário da pasta, César Miranda, destaca que MT investe em missões internacionais, abre diálogo com potenciais compradores e promove os produtos mato-grossenses, atuando em conjunto com os setores produtivo, industrial e comercial, sempre zelando pela imagem de um Estado que produz com sustentabilidade.
“A Coordenadoria de Comércio Exterior da Sedec possui uma lista de empresas exportadoras que é fornecida aos parceiros comerciais que entram em contato. A Fiemt oferece cursos para ajudar as indústrias interessadas em exportar, e o Sebrae promove constantemente missões internacionais. O Governo e a iniciativa privada estão unidos para o desenvolvimento econômico do nosso Estado”, descreveu Miranda, através da assessoria.
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