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Escoamento via BR-163 do Nortão-Pará pode ter agilidade em 2014, diz Bares

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As obras de pavimentação da BR-163 seguem lentas ligando Mato Grosso ao Pará, mas acredita-se que já ano que vem, seja possível escoar a produção para os portos do Norte (com redução de 1 mil quilômetros a serem percorridos, em relação aos do Sul Sudeste no quais as distâncias chegam 3 mil quilômetros) com qualidade. A avaliação é do presidente do Sindicato Rural de Sinop, Leonildo Bares, que participou do Estradeiro da Aprosoja, formada por um grupo de técnicos e produtores que saíram de Cuiabá, semana passada, e vistoriam os trabalhos até Santarém. Com a diminuição no traeto projeta-se redução nos cursos do frete. 328 dos 1005 quilômetros entre a divisa de Mato Grosso e o município paraense ainda não foram asfaltados.

O presidente explicou que parte do trecho que falta ser pavimentado, está em boas condições, o que à princípio já facilita o início do transporte pelo região. Apesar de reconhecer que as obras estão em ritmo lento, ressaltou acreditar que até 2015 estejam totalmente prontas. O prazo já foi prorrogado pelo menos três vezes pelo governo federal.

De acordo com a assessoria da Aprosoja, o trecho de 335 quilômetros entre a chamada Vila do 30, localizada no Distrito de Campo Verde, em Itaituba, e Santarém, é o mais complicado, com 146 quilômetros sem pavimentação. Duas empresas são responsáveis pelas obras, a Sanches Tripoloni, com um lote de 112 quilômetros entre Vila do 30 e Rurópolis, e o 8º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), com um lote de 223 quilômetros, de Rurópolis até Santarém”.

Conforme a associação, “no lote da Sanches Tripoloni, a BR-163 e a BR-230, também conhecida como Transamazônica, encontram-se e dividem o trajeto. Todos os 112 quilômetros estão sem pavimentação, com porções da estrada ainda em leito natural. Este também é o trecho que mais possui pontes: são 11, das quais cinco estão sem encabeçamento, uma só com a fundação e ainda há bueiros por fazer. A empreiteira assumiu o lote neste ano.

Ainda foi constatado que “os 223 quilômetros do 8º BEC são marcados por muitos cortes grandes de solo e aterros. A maior parte do trecho já está pavimentado, restando 34 sem pavimentação, e alguns sem terraplanagem na saída de Rurópolis. São um total de seis pontes já prontas e dois bueiros ainda em construção. Há trechos que foram construídos ainda em 1998 e já foram revitalizados ano, pois a empresa que possuía o direito entrou em recuperação judicial”.

O Estradeiro, além da Aprosoja, uma das ações do Movimento Pró-logística de Mato Grosso e tem como missão articular junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para implantação e manutenção de obras rodoviárias, ferroviárias, hidroviárias e portos que possibilitem redução de custos para o setor produtivo e a comunidade em geral.

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