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Entidades de MT avaliam saída de mercadorias pelos portos do Pacífico

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Representantes de entidades do setor produtivo que integram a Caravana da Integração, promovida pelo governo de Mato Grosso, avaliam a oportunidade de acordos comerciais com os países vizinhos – Bolívia, Peru e Chile – como uma excelente porta para integração regional, e ainda, a possibilidade de escoar a produção mato-grossense pelos portos chilenos, no Oceano Atlântico.

A avaliação foi feita, hoje, durante ato público no porto de Iquique, no Chile, por representantes da Aprosoja – Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso, Ampa – Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão, Famato – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, e pela Acrimat – Associação dos Criadores de Mato Grosso, no quinto dia da Caravana da Integração.

Para o presidente executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, a logística proposta é direcionada para produtos de alto valor agregado como carnes, algodão, o couro beneficiado pela indústria têxtil, mas, principalmente, produtos alimentícios. Ele reitera ainda que não se pode ficar de costas para um mercado consumidor, de cerca de 50 milhões de pessoas nos três países, como o Brasil vinha fazendo até agora.

“O nosso objetivo principal não é escoar pelo pacífico. E sim a integração regional, onde você vai poder comercializar os produtos de Mato Grosso nesses países, que tem dificuldade de produção, e nós temos facilidade, principalmente de alimentos. Temos que pensar nesse mercado”, complementou, afirmando que os produtores já têm hoje uma rota de escoamento bem competitiva para o Oceano Atlântico pelo porto de Miritituba (PA).

Na avaliação de Rui Prado, presidente da Famato, há interesse do setor em escoar a produção por esta possível rota, no entanto, ela ainda não está implantada e precisa ser trabalhada. “Hoje ainda não é viável, precisa fazer investimentos em pavimentação, por exemplo, feitos por outros países como a Bolívia. Hoje ainda é um sonho, mas que pode ser realidade e trazer benefícios para nós mato-grossenses”.

A logística de transporte por containers é um dos pontos chaves, segundo o presidente da Ampa, Gustavo Piccoli. Isso possibilita o transporte de parte da produção de algodão de Mato Grosso para a Ásia pelo porto de Iquique. “Temos que levantar ainda o potencial de container que temos aqui, mas temos a possibilidade de exportar 20% da produção mato-grossense pelo porto de Iquique".

Ele ressalta ainda a parceria da entidade com o Governo. “Nós somos parceiros do governo do estado, temos todo o interesse de que Mato Grosso cresça e fique cada vez mais forte. E também que se viabilize esse canal de exportação”, complementou o produtor.

O vice-governador de Mato Grosso, Carlos Fávaro, antecipa que o Estado irá trabalhar junto ao governo brasileiro para que essas relações internacionais se estreitem e virem uma realidade. “É um sonho de 40 anos para os mato-grossenses e que vamos tornar realidade. Tenho certeza que vamos gerar muitas oportunidades para os brasileiros e para os povos da América do Sul”, explica Fávaro sobre o corredor rodoviário para acessar o Oceano Pacífico.

Fávaro agradeceu ainda a recepção em todas as sete cidades por onde a Caravana da Integração passou desde o início da viagem. “Agradeço pela recepção, pela generosidade de acompanhar essa comitiva e de mostrar aos mato-grossenses as oportunidades comerciais que são imensas, principalmente com o Chile”.

Conforme o diretor executivo da Acrimat, Amarildo Merotti, o Chile é hoje um dos principais parceiros sul-americanos na importação de carne bovina e que melhor paga pelo produto brasileiro. “É um país muito importante pra nós. E a gente participar dessa integração com o governador só vem reforçar o que nós já esperávamos, é um país receptivo, que tem potencial, e nós temos certeza que vai ser muito rentável para o produtor brasileiro trazer a nossa carne pra cá”.

Integram a Caravana da Integração, além de representantes da Acrimat, Aprosoja e Movimento Pró-Logística, Ampa, Famato, a Associação Mato-grossense de Atacadistas e Distribuidores, Associação dos Produtores de Sementes de MT, Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso e os Sindicatos Rurais de Campo Novo dos Parecis e Tangará da Serra.

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