Representantes do segmento florestal do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) e Associação Mato-grossense de Engenheiros Florestais (Amef) estiveram reunidos, ontem, na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Eles buscaram soluções para as altas taxas ambientais que têm afetado a competitividade do setor no mercado nacional.
O diretor executivo do Cipem, Álvaro Leite, lembrou que a revisão das taxas é urgente uma vez que, não só o setor florestal, está sofrendo com os valores cobrados, mas todo o setor produtivo do Estado tem ficado estrangulado com as altas taxas impostas com o super reajuste da Unidade Padrão Fiscal (UPF).
O presidente do Cipem, Geraldo Bento, reforçou que o setor não suporta mais estender as negociações. “Esse processo vem de longa data. Esperamos que até o fim deste mês a Secretaria de Meio Ambiente tenha uma resposta para as demandas solicitadas pelo setor florestal”.
A superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Cipem, Silvia Fernandes, que também esteve presente à reunião, explica que este foi um primeiro passo para a solução do problema, mas já serviu para abrir um caminho melhor para o setor. Dentre os assuntos debatidos na reunião estiveram em pauta: a diminuição em 50% do valor da UPF (que atualmente está em R$ 108,80 sendo que em outros estados a realidade da UPF é de R$ 2,75 entre outros valores bem abaixo do valor empregado em Mato Grosso); a criação de grupo para analisar todas os dispositivos na lei e; a revisão de todas as taxas ambientais.
Esse grupo ficou incumbido de, até dia 25 de junho, criar metodologia para apresentar uma taxa de manejo mais condizente com a realidade do empresariado.