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Empréstimos para Mato Grosso aumentam

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A aceleração de investimentos em diferentes setores em Mato Grosso expandiu em cerca de 61% (R$ 640,7 milhões ante R$ 398,1 milhões) os desembolsos de diversas linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Estado no primeiro bimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado. Foram 2,147 mil operações realizadas em 2010. O Estado fechou 2009 com queda de 27,5% nos desembolsos se comparado a 2008, baixando de R$ 2,880 bilhões para R$ 2,087 bilhões.

A agropecuária demandou maior recurso, de R$ 87,1 milhões para R$ 365,8 milhões (aumento de 320%). Infraestrutura tomou recursos de R$ 213,4 milhões em janeiro e fevereiro deste ano contra R$ 114,7 milhões em 2009, com ampliação de 160%. O segmento da construção civil está nesta categoria. O setor de comércio e serviços obteve financiamento de R$ 39,8 milhões neste ano, bem acima da cifra de R$ 12,2 milhões do ano passado. Apesar de aumentar o número de operações (de 94 para 177 nos primeiros meses entre os dois anos), a indústria teve decréscimo da tomada de financiamentos, de R$ 184,1 milhões para R$ 21,7 milhões, queda de 88%.

O presidente em exercício da Federação das Indústrias no Estado (Fiemt), Jandir Milan, credita a baixa tomada de recursos nos primeiros meses deste ano à crise financeira, pois refletiu o receio no planejamento dos empresários em meados de 2009. "O número de consultas de 177 deste ano vai refletir daqui a 6 meses. Os empresários não solicitaram nada de projetos em 2009".

O vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio), Roberto Peron, entende a demanda do setor como a multiplicação de pequenos empreendimentos. Além do trabalho de o banco estatal ter difundido o crédito para o atacado e varejo. "O BNDES entrou em um canal, como o FCO, que não atende toda a demanda. Pegou empresas que estavam ávidas por esse tipo de recurso". Segundo Peron, o crédito financiado por meio da instituição financeira mostra fomento à produção e ao consumo, pois ele provoca um efeito cascata de aumento da receita de empresas e incremento de arrecadação de impostos pelo governo.

O responsável pelo posto de informações do BNDES em Mato Grosso, José Carlos Dorte, informa que em Cuiabá o maior número de operações foi registrado no segmento de micro e pequenas empresas. De 24 registros em 2009 saltou para 115 eventos este ano. Ele afirma que os desembolsos são crescentes porque o sistema industrial e de infraestrutura têm adquirido mais máquinas e equipamentos.

 

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