Cerca de 200 empresários se reuniram em Sinop para discutir sobre o apoio às manifestações nacionais nos atos contra punições de empresas que tiveram contas bloqueadas por participarem dos protestos contra o resultado das eleições presidenciais. A maioria dos presentes se manifestou em apoiar o fechamento do comércio, a partir de hoje, até o próximo domingo (27). Diversas empresas colocaram faixas pretas com frase ‘luto pela democracia’.
“Os diretores da CDL deixaram claro a todos, que a entidade não tem o poder legal e estatutário para convocar ou promover o fechamento das empresas, decisão esta que deve ser tomada por cada empresário. No momento, os diretores presentes orientaram os empresários que vão aderir espontaneamente ao fechamento, decisão esta que deve ser tomada por cada empresário nos limites de sua liberdade individual, zelando pela segurança de sua empresa, colaboradores, para que façam um manifesto pacífico”, informou a assessoria da CDL, em comunicado. A pedido dos lojistas da cidade, a Câmara de Dirigentes Lojistas cedeu seu auditório para a reunião.
Em Sorriso, o presidente da Associação Comercial e Empresarial, Cesar Schevinski, disse que empresários também se reuniram e a maioria optou em fechar a partir de hoje em apoio ao manifesto. Ele reiterou que a associação não lidera ou estimula o movimento mas respeita a decisão de cada comerciante. “Cada um é livre para decidir o que for melhor”, expôs.
Em Nova Mutum, cerca de 180 empresários, de acordo com entidades que representam o setor, se reuniram hoje e também decidiram que vão fechar até domingo “em apoio do setor empresarial as manifestações que ocorrem em todo o país”. Em comunicado, a Associação Comercial de Nova Mutum/CDL manifestaram que “estatutariamente não tem poder legal para convocar ou promover para convocar ou promover o fechamento de empresas cabendo a cada empresário tomar sua decisão” e “orienta que seja pacífica”.
No último sábado, Câmaras de Dirigente Lojistas de várias cidades em Mato Grosso, Sindipetróleo MT (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso) e a Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso, divulgaram nota “sobre o livre direito às reivindicações pacíficas que vêm sendo formuladas pela população brasileira”. Um trecho do manifesto expõe que “aplicar multas e bloquear contas bancárias de quem aderiu ao movimento pacificamente, é outro ato flagrantemente arbitrário, ilegal e inconstitucional. Não encontra amparo em nossa legislação, além de violar a garantia constitucional do devido processo legal, já que não foi oportunizado qualquer tipo de defesa”.
“As entidades abaixo relacionadas pedem, encarecidamente, que haja o imediato restabelecimento das funções do Estado que são exercidas pelos três Poderes distintos e independentes: O Executivo, o Legislativo e o Judiciário devem funcionar em harmonia, de maneira a se complementarem e se limitarem em suas ações. E que atendam as reivindicações pacíficas que vêm sendo formuladas pela população brasileira, permitindo que, diante das inconsistências apontadas pelo Ministério da Defesa, haja auditoria das urnas, com o fornecimento dos Códigos Fontes (das urnas eletrônicas sobre resultado da eleição presidencial), para que finalmente seja demonstrada a transparência tão clamada pelo povo”, concluem.
Não foi confirmado se chovia no momento do acidente.
Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.