Empresas sinopenses especializadas na confecção de brindes lamentam a proibição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de proibir a confecção de camisetas, chaveiros, canetas e outros durante a campanha eleitoral que começa na próxima semana.
O aumento nas vendas das algumas empresas durante as eleições chegava a 50%, acréscimo que não será registrado este ano. “Vamos deixar de faturar uma quantia considerável”, lamenta Rodrigo Garcia, empresário do setor.
Segundo Rodrigo, alguns políticos e partidos chegaram a entrar a encomendar réguas e canetas, mas cancelaram os pedidos logo após a proibição. “Já fizemos alguns produtos que já tinham sido encomendados. Mas isto foi antes da proibição. Agora tenho certeza que a procura deva cair”, analisa.
A empresa de Robson Carlos, especializada em confecção de camisetas e bonés, também teve que negar pedidos feitos por alguns políticos aparentemente desenformados. “Houve alguns (políticos) que nos procuraram para encomendar produtos, mas nós já havíamos sidos alertados por um concorrente sobre a proibição e tivemos que negar o pedido”, conta.
Devido a grande movimentação que era registrada na época de eleições, muitas empresas contratavam mais funcionários para atender a demanda maior, fato que não deve acontecer este ano. “É lamentável. Existe todo um setor que perda uma fatia considerável de sua produção”, diz Robson.