O Impostômetro da Fecomércio-MT registrou, hoje, R$ 40 bilhões pagos em impostos, taxa, multas e contribuições federais, estaduais e municipais pelos mato-grossenses, desde janeiro. O valor é 5,38% superior ao arrecadado pelo governo de janeiro a outubro do ano passado e já se aproxima do montante recolhido em todo o ano de 2022, que somou R$ 42,2 bilhões.
“Diante do processo inflacionário, há a tendência de uma maior velocidade na arrecadação de impostos, porém com uma maior movimentação do consumo e uma economia mais aquecida como a de Mato Grosso, essa velocidade pode ser ainda maior”, analisa o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ao apontar o aumento da arrecadação no Estado, influenciado, principalmente, pela inflação no país.
A projeção é que o valor total arrecadado no ano passado seja alcançado com 18 dias de antecedência neste ano. Consequentemente, o montante recolhido dos mato-grossenses para os cofres públicos deve atingir, até o fim de 2023, certa de R$ 44,7 bilhões.
Cuiabá já contribuiu com R$ 831 milhões desde o início do ano até o momento, com previsão de concluir o ano recolhendo, aproximadamente, R$ 927 milhões. Entre os impostos que mais contribuíram para a arrecadação deste ano, estão o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto de Renda (IR) e os impostos de Previdência, informa a assessoria.
Wenceslau Júnior expõe que “cidades ligadas ao agronegócio, como Sinop e Sorriso, mostram arrecadação de R$ 168 milhões e R$ 91 milhões, respectivamente, sendo uma arrecadação próxima do averiguado em cidades próximas a capital. Estes 2 municípios, mesmo que com uma população menor, o que tende a impulsionar o aumento na arrecadação de impostos sobre consumo e renda, possuem valores significativos, reforçando a importância da região norte no nosso estado”, acrescenta.
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