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Empresas de logísticas firmam parceria e buscarão investidor para a ferrovia Sinop-Miritituba

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

A Hidrovias do Brasil e a VLI, duas das maiores empresas do setor logístico, firmaram uma parceria com o objetivo de fazer uma “avaliação técnica conjunta” do projeto da EF-170, ferrovia com mais de 900 quilômetros de extensão, que irá ligar Sinop ao porto de Miritituba (PA). A parceria foi formalizada, esta semana, por meio de um memorando de entendimentos assinado entre as duas companhias.

“Essa parceria permite que a VLI e Hidrovias unam suas respectivas expertises para o estudo de uma solução logística multimodal para a Ferrogrão, bem como busca de parceiro investidor para atuação conjunta no prosseguimento do projeto”, afirmou a Hidrovias em nota.

A VLI opera as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais integradores, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário. Também faz a operação em terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como Santos (SP), São Luís (MA), Barra dos Coqueiros (SE), São Gonçalo do Amarante (CE) e Vitória (ES).

Já a Hidrovias do Brasil atua na logística do escoamento de grãos pelo Arco Norte e, este ano, chegou a divulgar que não descarta participar do leilão da Ferrogrão, como acionista minoritária. Em março de 2019, a empresa também doou ao governo federal um estudo base para a concessão da BR-163, entre Sinop e Miritituba, e também avalia participar como acionista.

No início de maio, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que já há investidores interessados no projeto da Ferrogrão. “O mais difícil em um projeto desse é achar investidor e, por incrível que pareça, o investidor nós temos”, afirmou, durante encontro com a Frente Parlamentar de Agropecuária (FPA).

De acordo com Freitas, o projeto ferroviário pode ser leiloado durante o segundo semestre. Porém, desde março, as etapas para implantação da ferrovia estão paralisadas por determinação liminar do ministro Alexandre de Moraes.

Além de suspender a lei resultante da Medida Provisória (MP), que alterou os limites da Floresta do Jamanxim para passagem da ferrovia, o ministro determinou a paralisação dos processos relacionados à Ferrogrão em trâmite na Agência Nacional dos Transporte Terrestres, no Ministério da Infraestrutura e no Tribunal de Contas da União (TCU). A liminar ainda será analisada pelo plenário do STF, o que não tem data prevista para ocorrer.

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