Setembro registrou a terceira melhora consecutiva do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) em Cuiabá, alcançando 129,3 pontos no mês. A pesquisa mostra recuperação após atingir o pior resultado em 2019, verificado no mês de junho (125,1 pontos) e, ainda no mesmo ano, ter o seu melhor desempenho registrado em março, com 136,4 pontos.
A alta mensal observada na pesquisa foi de 0,4% sobre o mês anterior e de 5,3% na comparação com setembro do ano passado, quando o índice somava 122,8 pontos. A pesquisa elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e compartilhada pela Fecomércio-MT, é a única acima de 100 pontos (com limite em 200), o que mostra nível de satisfação por parte do empresariado na capital.
Ainda assim, os subíndices do Icec oscilaram positivamente e negativamente no mês. O referente às condições atuais do empresário foi o que registrou variação positiva de 4% – permanecendo acima da zona de satisfação, com 108,1 pontos. Em relação a setembro de 2018, houve avanço de 11,7%, quando, na época, registrava 96,8 pontos.
Quanto às condições de investimento do empresário, verificou-se retração de 2,2% no mês, atingindo 110,6 pontos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, observou-se uma pequena melhora de 0,2%. Com relação a contratação de funcionários, apesar da queda mensal de 0,5% na variação mensal, o componente apresentou melhora de setembro de 2018 para setembro deste ano, de 2,1%, somando 136,1 pontos. A proporção de empresários que afirmaram que irão contratar funcionários também aumentou de um ano para outro, de 76,6% em setembro de 2018 para 78,7% em setembro de 2019.
Já o subíndice que avalia expectativa do empresário permaneceu estável em setembro sobre o mês anterior, com 169,3 pontos. Em relação a setembro passado, o indicador também apresentou melhora no período, de 4,9%. Referente à expectativa da economia, 92,3% dos empresários entrevistados acreditam na melhora da economia brasileira. No mesmo período do ano passado, esta porcentagem era menor (85,5%).
As informações são da assessoria.