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Empresários mato-grossenses apostam na internet para vender produtos

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Com a expansão das vendas pela internet e crescimento do número de sites especializados em e-commerce, seja por meio de vendas coletivas ou sites particulares, lojistas apostam na ferramenta eletrônica para ampliar o número de clientes e o faturamen- to. Este ano o comércio pela internet deverá movimentar R$ 18,7 milhões no país, 26% a mais do que os R$ 14,8 milhões que o segmento acumulou ano passado.

Em Mato Grosso o mercado não é diferente. Com foco no público crescente, novos sites surgem para atender a demanda por mercadorias e também para lançarem novos produtos. Este é o caso dos portais de compras coletivas tradicionais, oferece apenas produtos (não serviços) e costuma fechar com um parceiro e oferecer diferentes mercadorias da mesma marca ou loja.

Proprietário do site, Daniel Ayoub Grunwald revela que identificou a oportunidade em site semelhante nos Estados Unidos e em um nacional, mas que ambos não eram no mesmo formato. “Da-mos aos lojistas a oportunidade de girar o estoque, ou seja, colocar a mercadoria que está parada para os consumidores com preços acessíveis, mais baratos do que nas promoções tradicionais”. Resultado tem sido positivo. Em 3 meses de atuação o portal registra crescimento médio de 30% ao mês e cadastrou até o
momento mais de mil clientes.

Para os parceiros desta inovação o resultado também tem sido positivo. Empresária Izabele Figueiredo já realizou 3 campanhas no site e desta vez está com duas simultaneamente. Uma é formada por roupas de uma única marca e a outra com mercadorias variadas disponibilizadas com preços mais baixos.

Sucesso, inclusive, estimulou investimento no e-commerce. Além das vendas pelo portal de compras e pelo blog da loja, Izabele revela que um site de compras da loja está em elaboração e em breve estará disponível. “Percebemos a potencialidade deste mercado. Fizemos contato com algumas blogueiras de moda do país, elas gostaram das roupas e outras pessoas passaram a comprar da loja, por e-mail”. Segundo ela, com a internet já foi possível chegar em outras cidades.

Gerente de uma grife, Gilberto Nascimento Filho, revela que a empresa está migrando do mercado físico para o exclusivamente eletrônico. Com 3 anos de atuação, a empresa percebeu que era possível ampliar o alcance e ainda diminuir custos com o investimento em e-commerce, nova tendência comercial. “Vendíamos no atacado e no varejo, mas analisamos que havia um potencial de crescimento do comércio eletrônico com a mudança de comportamento dos clientes”. Expectativa é de que em 3 meses a empresa realize 80% das vendas pelo e-commerce e consiga um aumento de 30% no faturamento.

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