Hoje ocorreu a penúltima live do projeto MT Unido para Superar | Turismo. O encontro promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Secretaria Adjunta de Turismo e Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) teve como objetivo informar os empresários sobre as linhas de crédito disponível para o setor durante o período de pandemia. Para a Secretaria Nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões, do Ministério do Turismo, o projeto de lives é importante para dar visibilidade à política pública que está sendo construída para o setor pelos governos Federal e Estadual. Atualmente, são R$ 5 bilhões em linhas de crédito o Fundo Geral do Turismo (Fungetur), que é administrado pelo MTur e disponibilizado para as instituições financeiras.
A Desenvolve – MT, vinculada à Sedec, disponibiliza quatro opções de incentivos: o investimento fixo em obras civis, os de veículos e os de máquinas e equipamentos, no entanto, atualmente os empresários tem usado o capital de giro. “O valor do capital de giro é até R$ 100 mil, com um prazo de 36 meses e 3 de carência. Mas, por causa deste momento de pandemia, o Fungetur aumentou para 12 meses de carência”, explica a diretora da Desenvolve – MT, Anne Cristiane Siqueira.
Para facilitar o processo também foi desenvolvida uma plataforma online onde o proprietário pode simular seu crédito com os prazos que ele considerado adequado. O orçamento é feito no site da Desenvolve – MT, no entanto, para aqueles que preferem realizar o processo de maneira presencial é necessário fazer o agendamento. “Este é a linha que a gente tem para o turismo, mas há também para as outras empresas associadas”, diz a diretora.
Outro ponto discutido foi uma provável linha de crédito para o turista. “Não adianta darmos todas as condições, mas o turista não conseguir se movimentar ou não se sentir seguro, então estamos nos atentando a isso”, comenta Francisco Chaves Neto, diretor Secretaria Nacional de Atração de Investimentos linhas de crédito, Francisco Chaves Neto.
De acordo com a turismóloga Rejane Pasquali, as linhas de crédito são importantes para este momento por causa da quantidade de cadeias associadas ao turismo. “Vários especialistas falam que o turismo foi o setor que mais sofreu, eu não sei se eu concordo, mas ele foi o primeiro a sentir, até porque a maioria das operações foram reduzidas a zero. Então imagina o impacto para os setores relacionados ao turismo principalmente as atividades informais, o lanche de rua, o artesanato e outras atividades culturais”.