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Em Mato Grosso ANP fala sobre rodada de licitação para explorar petróleo e gás

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Técnicos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, do Rio de Janeiro, representantes da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) e empresários estiveram reunidos ontem, na sede do Sistema Fiemt, para discutir a 10ª rodada de licitações de petróleo e gás da ANP, que negocia áreas para exploração e produção de recursos energéticos. O objetivo é atingir investidores para estudos que comprovem a existência e viabilidade de exploração de petróleo e gás natural. Nesta rodada, seis blocos licitados – com uma área total de 14.381 km² -, estão localizados em Mato Grosso, na Bacia do Parecis, às margens do Rio Teles Pires.

O especialista em regulação da ANP, Thiago Neves de Campos, ressalta que como em outras rodadas, técnicos da Agência visitam as Federações de Indústrias e as universidades dos Estados onde há registro dessas reservas, a fim de apresentar o processo de licitação do bloco exploratório. “É a primeira vez que Mato Grosso entra neste processo. A Bacia do Parecis é considerada de nova fronteira, ou seja, ainda não temos detalhes sobre a área a ser explorada, tampouco a quantidade de petróleo que lá poderá ser encontrado. Portanto, o risco exploratório é do concessionário”. Contudo, estudos preliminares já demonstram claras evidências de que gás e óleo estão presentes na região, percebidos através da exsudação de gás no Rio Teles Pires e da presença de rochas com vestígios de petróleo na região.

Segundo Campos, se constatada a existência de gás natural nessas reservas, o Brasil poderá tornar-se independente do fornecimento da Bolívia. De acordo com outro especialista em regulação da agência, Luis Cláudio Carvalho, o processo licitatório teve início há dois meses e a empresa escolhida será divulgada no dia 19 de dezembro. “As atividades de exploração até o início de produção ocorrem em um período de cinco a 10 anos. Estimamos que na Bacia do Parecis isso aconteça em seis anos”. Carvalho afirma que já existem nove empresas, entre nacionais e internacionais, participando da licitação.

Entre os anos de 1997 e 2007, o setor teve crescimento de mais de 300% e representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O petróleo ocorre somente em bacias sedimentares e o Brasil possui 29 delas, sendo 7,5 milhões de km². Porém, somente 4,5% das bacias sedimentares brasileiras estão sob concessão para atividades de exploração. A decisão da ANP de incluir a Bacia do Parecis no leilão surge em um momento de otimismo para o mercado nacional do petróleo. Depois da descoberta do campo de Tupi, o governo federal surpreendeu o país e o mundo com a confirmação da existência de um campo muito maior, chamado de Pré-Sal, com reservas estimadas entre 50 e 80 bilhões de barris de petróleo.

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