Investidores e analistas do mercado financeiro voltaram a elevar a estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A nova estimativa do boletim Focus para este ano passou de 5,70% para 5,72%. Os preços administrados, definidos por contrato ou pelo governo, recuaram de 1,5% para 1,35%. A taxa básica de juros (Selic), em linha com a decisão da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) neste ano, está estimada em 10% ao ano, portanto sem alteração, salvo algum imprevisto.
Para 2014, a projeção da inflação passou de 5,95% para 5,97%.
Para o câmbio, a estimativa em 2013 foi mantida em R$ 2,17 para cada 1 US$ e a dívida líquida do setor púbico, em R$ 34,6% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas do país produzidas em um ano. A estimativa do PIB também está mantida em 2,3%. A produção industrial, porém, permanece em queda nas expectativas dos agentes do mercado financeiro, com um recuo de 1,61% para 1,6% ante o último levantamento.
O déficit em conta corrente do país, um dos principais indicadores das contas externas continua estimado em US$ 80 bilhões, com a balança comercial registrando pequeno saldo de US$ 1,18 bilhão. A projeção para investimentos estrangeiros diretos é US$ 60 bilhões.