PUBLICIDADE

Dólar tem maior queda diária em dois anos e fecha em R$ 5,51

PUBLICIDADE
Agência Brasil

Em um dia de melhora em diversos mercados externos, os mercados globais refletiram o relaxamento da quarentena em diversos países da Europa. O dólar teve a maior queda diária em dois anos, e a bolsa de valores subiu pela segunda sessão seguida, voltando a ultrapassar a marca de 80 mil pontos.

O dólar comercial encerrou a terça-feira (28) vendido a R$ 5,517, com recuo de R$ 0,147 (-2,59%). Em pontos percentuais, essa foi a maior queda para um dia desde 8 de junho de 2018, quando a cotação tinha fechado em queda de 5,59%. O euro comercial caiu para abaixo de R$ 6, fechando a R$ 5,96, com recuo de 2,66%. A libra esterlina comercial recuou para menos de R$ 7, sendo vendida a R$ 6,85 (-2,62%).

A moeda norte-americana operou em baixa durante todo o dia, mas intensificou o ritmo de queda durante a tarde. Na mínima do dia, por volta das 15h, o dólar comercial chegou a ser vendido a R$ 5,48. Em 2020, o dólar comercial acumula alta de 37,48%.

O Banco Central (BC) voltou a atuar no mercado, mas de maneira discreta. A autoridade monetária não vendeu dólares das reservas internacionais hoje, mas renovou (rolou) US$ 500 milhões de contratos de swap cambial –venda de dólares no mercado futuro – que venceriam em junho.

O dia foi marcado pela recuperação na bolsa de valores. O índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), que tinha despencado no fim da semana passada, com a saída do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, voltou a superar os 80 mil pontos. O indicador fechou esta terça aos 81.312 pontos, com alta de 3,93%.

O Ibovespa seguiu diversas bolsas europeias, que subiram nesta quarta com o anúncio de relaxamento da quarentena na Espanha e na Itália. No entanto, o índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, encerrou o dia com queda de 0,13%, depois de quatro altas consecutivas.

Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. As interrupções na atividade econômica associadas à restrição de atividades sociais travam a produção e o consumo, provocando instabilidades.

Os preços internacionais do petróleo, que caíram ontem, recuperaram-se hoje. Por volta das 18h, o barril do tipo Brent era vendido a US$ 20,74, com alta de 3,75%. Esse barril serve de referência para o mercado internacional de petróleo, sendo usado nas projeções da Petrobras.

O desempenho do mercado internacional refletiu-se nas ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) valorizaram-se 7,26% nesta terça. Os papéis preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) tiveram ganho de 4,86%.

A guerra de preços de petróleo começou há quase dois meses, quando Arábia Saudita e Rússia aumentaram a produção, mesmo com os preços em queda. Segundo a Petrobras, a extração do petróleo só é viável no longo prazo para cotações a partir de US$ 45. No curto prazo, a companhia pode extrair petróleo a US$ 19, no limite dos custos da empresa.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mato Grosso segue com 2ª menor taxa de desemprego do país, aponta IBGE

Em mais um trimestre, Mato Grosso segue com uma...

Black Friday em Mato Grosso deve movimentar mais de R$ 500 milhões, aponta Fecomércio

Mato-grossenses devem gastar mais durante a Black Friday, conforme...

Sinop: sobe preço da carne, arroz, tomate, café e preço médio da cesta básica vai a R$ 854

O Centro de Informações Socioeconômicas (CISE) da Unemat, em...

Empresas de Nova Mutum ofertam quase 200 vagas de empregos

Diversas empresas e indústrias, entre as mais de 8...
PUBLICIDADE