Apesar de subir mais de 1% nesta terça-feira, o dólar fechou maio com queda acumulada de 4,67%, a R$ 2,410.
O nível elevado dos juros e o superávit comercial contribuíram para o segundo mês consecutivo de queda da moeda norte-americana, disseram analistas. No ano, o dólar acumula baixa de 9,19%.
Nesta sessão, no entanto, a moeda avançou 1,64%, em meio a comentários sobre um possível retorno dos leilões de compra de dólares pelo Banco Central. O diretor de Política Monetária do BC, Rodrigo Azevedo, afirmou nesta manhã que as compras podem ser retomadas se as condições forem adequadas. Os comentários pressionaram o câmbio pois analistas apontam que o único fator de mudança na trajetória de queda do dólar seria o retorno das atuações do BC, interrompidas há mais de dois meses.
Os dados mais fracos do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro também contribuíram para a depreciação do real no dia. A economia cresceu apenas 0,3 por cento no primeiro trimestre em relação aos últimos três meses de 2004.