O leilão de câmbio do Banco Central (BC) no período da tarde provocou uma sensível desaceleração na queda do dólar, que fechou praticamente estável nesta quinta-feira. Antes disso, a trajetória declinante fora guiada pelo cenário tranqüilo no segmento de títulos públicos dos Estados Unidos e pelo recuo da divisa americana em relação a outras moedas globais.
No término das operações, o dólar caiu 0,09%, a R$ 2,0690 na compra e R$ 2,0710 na venda. No maior preço, logo depois da abertura, a moeda atingiu R$ 2,082 (+0,43%). No menor valor, a cotação alcançou R$ 2,059 (-0,67%). O giro interbancário somou aproximadamente US$ 2,4 bilhões. Na roda de dólar pronto da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM & F), a divisa cedeu 0,21%, a R$ 2,070, com volume igual a US$ 253 milhões.
Com a tranqüilidade no cenário externo e o enfraquecimento do dólar em relação ao euro, o mercado local apontava para mais um dia de desvalorização da moeda americana, observou o chefe da mesa de câmbio do Banco ING, Alexandre Vasarhelyi. Mas a aceitação de todas as propostas pelo BC no leilão de compra realizado das 15h06 às 15h16 acabou freando essa queda, avaliou o especialista. A taxa de corte da operação foi de R$ 2,0640.