Após quatro altas seguidas, o dólar comercial fechou em queda perante o real nesta segunda-feira, acompanhando a recuperação do segmento acionário local. O comportamento positivo no mercado brasileiro foi impulsionado, principalmente, pela sustentação da trajetória favorável em Wall Street, onde as principais bolsas mostram ganhos desde a manhã. O Banco Central (BC) adquiriu divisas em seu leilão diário no segmento à vista, mas não chegou a alterar o rumo das cotações.
No término das operações, o dólar caiu 0,78%, negociado a R$ 2,1380 na compra e R$ 2,14 na venda – na mínima do dia. No maior preço, a divisa marcou R$ 2,1620. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário somou aproximadamente US$ 2,8 bilhões. Na roda de “pronto” da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM & F), a divisa recuou 0,60%, para R$ 2,14, com volume igual a US$ 408,25 milhões.
De acordo com o chefe da mesa de câmbio do Banco ING, Alexandre Vasarhelyi, o segmento cambial acompanhou a melhora da bolsa paulista, que, por sua vez, foi ajudada pelo avanço dos índices acionários em Nova York. O profissional não observou motivos pontuais que justificassem tanto o comportamento positivo no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ou nas operações locais do dólar. Em Wall Street, próximo do fechamento, o índice Dow Jones subia 0,60% e o S & P 500 aumentava 0,52%.
O BC realizou leilão de compra no mercado à vista das 15h02 às 15h12, quando adquiriu divisas a R$ 2,1455. De acordo com agentes no mercado, a autoridade monetária nacional acatou quatro propostas. A atuação da instituição não chegou a pressionar a valorização nos preços, que, pelo contrário, acentuaram o declínio. Logo após o anúncio da operação, o dólar caía 0,5%, a R$ 2,1470. Minutos após o término do leilão, a divisa cedia 0,6%, a R$ 2,1440.