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Dólar avança e fecha em R$ 2,18

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O dólar encerrou a sexta-feira com ligeira alta, acompanhando uma mudança de humor das bolsas norte-americanas por preocupações com a desaceleração da economia dos Estados Unidos.

O leilão de compra de dólares feito pelo Banco Central também contribuiu para a divisa norte-americana inverter o movimento de declínio observado na primeira etapa dos negócios, além de alguns ajustes de posição após queda dos últimos dias, disseram operadores.

O dólar terminou avançou 0,23%, para R$ 2,183. Na semana, a moeda acumulou alta de 0,37%.

“Mudou lá fora, o pregão agora não está muito bom, e isso acabou afetando aqui”, resumiu o diretor de câmbio do banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.

As bolsas de valores dos EUA avançaram pela manhã depois que dados mais fracos que o esperado sobre a criação de emprego no país alimentaram expectativas de uma pausa no ciclo de aperto monetário do Federal Reserve já na próxima reunião.

Mas à tarde os mercados norte-americanos devolveram os ganhos, com a preocupação sobre o crescimento econômico do país superando o otimismo em relação à possível pausa do Fed.

O preço dos Treasuries de 10 anos seguia em alta nesta tarde, com rendimento a 4,90%. O dólar também se mantinha em baixa frente a outras divisas.

No campo doméstico, o leilão de compra de dólares do BC colaborou para a desvalorização do real no fim dos negócios.

A autoridade monetária aceitou mais de 20 propostas no leilão, segundo relato de operadores, com taxa de corte a R$ 2,177. Como o volume de negócios no dia não foi tão expressivo como nas últimas semanas, o BC acabou por enxugar boa parte da liquidez, explicou o diretor do banco Paulista.

Para a diretora de câmbio da AGK Corretora, Miriam Tavares, a publicação da medida provisória sobre as novas regras para o câmbio pode ter ajudado a afastar alguns exportadores da venda de dólares, reduzindo o volume de negócios.

“Embora a gente saiba que (as regras) não vão causar impacto nas taxas, os grandes exportadores podem ter parado para avaliar melhor antes de vender dólares”, explicou.

Entre as medidas anunciadas na semana passada pelo governo, os exportadores poderão manter parte dos recursos das vendas externas fora do País. A parcela será determinada pelo Conselho Monetário Nacional e, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, inicialmente será de 30%.

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