Dobrou o número de pessoas físicas autuadas depois de cair na malha fina até julho, de acordo com a Receita Federal do Brasil. Enquanto no ano passado de janeiro a julho 101.956 declarações foram retidas pela fiscalização e geraram multas, em 2007 no mesmo período foram 208.471 declarações. O volume de recursos recolhido com multas passou de R$ 326,1 milhões para R$ 1,339 bilhão.
Segundo o coordenador-geral de Fiscalização da Receita, Marcelo Fisch, o crescimento nas autuações de contribuintes pessoa física que caíram na em malha fina se deu porque os auditores passaram a contar com programas mais modernos de computadores que analisam todas as irregularidades fiscais dos contribuintes, inclusive de anos anteriores, e não mais por grupos de infrações.
“Se o contribuinte caiu na malha por dois ou mais anos, o trabalho [da fiscalização] é feito agora de uma vez só. A produtividade da malha ficou maior e conseqüentemente, o resultado também”, disse.
As irregularidades mais comuns são a omissão de renda, a informação indevida de recibos de despesas médicas e rendas de aluguel não declaradas.