Os preços da gasolina e do álcool cobrados pelas distribuidoras de combustíveis aos postos sobem a partir de 1º de março. Os postos deverão repassar esse aumentos para o consumidor na mesma proporção.
Em São Paulo, o álcool hidratado irá sofrer um reajuste médio de R$ 0,20, o que significa um aumento de 13,8%. Já alta da gasolina pelas distribuidoras será de R$ 0,09 –um reajuste de 4%.
No Rio de Janeiro, o aumento médio do álcool hidratado será de R$ 0,18, o que representa uma alta de 12%. Já a gasolina sobe R$ 0,45, um aumento de 2%.
Os novos preços devem ser adotados pelas principais distribuidoras do país: BR, Esso, Shell e Ipiranga. As distribuidoras informam que esses aumentos são, na verdade, repasses por conta dos aumentos promovidos pelos usineiros no álcool anidro e pela redução do percentual de álcool anidro na gasolina, que, a partir do dia primeiro de março, cai de 25% para 20%.
O presidente do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), José Alberto Paiva Gouveia, afirmou que os preços para o consumidor sobem na mesma proporção dos aumentos das distribuidoras. Ele disse que os aumentos promovidos pelas distribuidoras foram acima do esperado.
Segundo Gouveia, se seguidos os preços recomendados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço médio da gasolina vendida ao consumidor subiria de R$ 2,72 para R$ 2,81. No caso do álcool, o preço médio subiria de uma média de R$ 1,57 a R$ 1,59 para R$ 1,77 a R$ 1,79.