Dirigentes de indústrias, empresários e pesquisadores debateram, em Cuiabá, o momento de incertezas que o setor enfrenta. Eles trataram das mudanças na tributação dos combustíveis e a prorrogação do prazo para o cumprimento das metas nacionais anuais de descarbonização, o Renovabio, que trouxe uma recente queda no valor de negociação dos CBIOs, deixou em alerta empresários do segmento. Eles também abordaram, no 9º Encontro Sucroenergético,
O presidente do Sindicato das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Sindalcool/MT), Silvio Rangel, ressalta que, por outro lado, o setor tem buscado ampliar sua produtividade, buscando novas tecnologias e diversificando sua atuação. “Atualmente, além da produção de açúcar e etanol, as indústrias produzem DDG (farelo de milho altamente proteico) utilizado na alimentação animal e óleo de milho”.
Atualmente há 15 indústrias de etanol no estado, sendo algumas de cana, outras de milho e algumas são mistas. O crescimento do segmento de etanol movimenta a economia local. “Vem gerando quase 170 mil empregos, sendo 11 mil diretos, 92 mil empregos indiretos e outros 65,5 mil empregos induzidos”, conclui o presidente.
No encontro foi abordada a eficiência operacional com a utilização de tecnologias para gestão de operações e melhoria de desempenho em fontes energéticas e manutenção. Os industriais também trataram da aplicação de inteligência artificial no processo de produção de açúcar e etanol e a outra reservada a parte agrícola, apresentando novos produtos para segmentos mistos, usinas e fazendas.