O diretor-presidente da Concessionária Nova Rota do Oeste, Luciano Uchoa, detalhou, sábado, no encontro com prefeitos e lideranças da região Norte e o vice-governador Otaviano Pivetta, algumas obras previstas para o trecho da rodovia federal em Sinop. “Temos previstos cinco viadutos nessa travessia urbana de Sinop que começa no quilômetro 812 (próximo do Alto da Glória), um pouco antes da MT-438 e vai até o 855, onde termina a concessão (região do Camping Club). Esse trecho de duplicação são 10 quilômetros até a chegada de Sinop e 15 quilômetros na parte final, além de toda requalificação da travessia urbana com a construção desses viadutos e quatro passarelas”, disse, durante encontro em Sinop, na Unesin. Os trechos duplicados atualmente são no perímetro urbano – até as proximidades da Acrinorte (sentido Norte) e até o Alto da Glória (Sul).
Inicialmente, o cronograma é que as obras de requalificação e reestruturação em Sinop comece ainda no segundo semestre com dois viadutos e. ano que vem, uma frente para duplicação. “Nesse primeiro momento devemos iniciar as intervenções na travessia urbana de Sinop com a construção de dois viadutos e iniciando uma frente de duplicação em Sinop a partir do ano que vem”, explicou.
Uchoa também detalhou sobre as primeiras obras já em andamento de requalificação em cinco pontos do trecho de Cuiabá a Sinop, além de confirmar o início da duplicação neste segundo semestre, de Posto Gil a Diamantino. “Começamos desde o primeiro dia a partir do momento em que o governo assumiu a recuperação do pavimento da pista existente. Sabemos que o pavimento tinha condições em vários pontos não era bom. O primeiro trabalho é melhorar essa condição para que possamos ter segurança na pista existente até que a gente possa fazer a duplicação. Estamos com a licitação para iniciar ainda nesse segundo semestre o primeiro trecho de duplicação que é do Posto Gil até Nova Mutum (86 km), com previsão de conclusão em 24 meses”.
O diretor-presidente também admitiu que a concessionária possui atualmente dificuldades quanto a mão de obra. “A maior dificuldade que tínhamos era recurso, agora temos. Mas temos dentro dessas obras de duplicação, obras vultosas e que precisam de muita mão de obra e equipamentos. Sabemos que a pujança de Mato Grosso acaba fazendo com que falte mão de obra, com certeza esse vai ser um dos pontos que vamos ter que trabalhar, trazer pessoas e empresas qualificadas para fazer essas obras no tempo que precisamos”, concluiu.
Conforme Só Notícias já informou, o governo do Estado, por meio da MT Par, assumiu o controle acionário da Concessionária Rota do Oeste em maio deste ano, em articulação iniciada, ano passado, pelo governador Mauro Mendes.
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