A quantidade de cheques devolvidos em Mato Grosso reduziu de 52,870 mil em fevereiro do ano passado para 35,344 mil em igual mês deste ano. O indicador, segundo o setor comercial, é mais uma tendência real de que a economia estadual está ativa, resultado da geração de emprego e renda e também da maior oferta de crédito. O conjunto das combinações cria condição para que os consumidores e empresários honrem seus compromissos. A avaliação é do vice-presidente da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio), Roberto Peron. "Um fator importante é o crédito disponível".
A compensação de cheques em Mato Grosso em fevereiro deste ano também caiu, baixando de 1,242 milhão de documentos em 2009 para 998 mil este ano. Do total de compensações registradas em fevereiro, o índice de devolução atingiu 3,54%, contra 4,26% no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (18) pela Serasa Experian.
Para Peron, está claro que o ambiente econômico de Mato Grosso está acima da média de desempenho nacional. Ele cita como fatores para justificar esse andamento, o maior número de indústrias que têm se instalado no Estado e outras empresas no setor de serviços e comércio em geral que se firmam no mercado. "Há mais empreendimentos sendo instalados, entrando em funcionamento, como ocorre no setor industrial. O que aumenta a cadeia de geração de receita. E mais receita é dinheiro novo no mercado para todos os mato-grossenses".
O vice-presidente da federação chama a atenção de que há relação direta entre empresas que se instalam e o melhor ganho para os consumidores e empresários. Pois, quando há esse movimento econômico ele permite às pessoas, ou ao cidadão consumidor, e empresas um melhor planejamento de despesas e pagamentos. Ele cita casos de não haver salários em atraso recentemente tanto no setor privado quanto no setor público, que tem realizado pagamento conforme indica a legislação, até o quinto dia útil do mês subsequente, ou antes disso. No Brasil, em fevereiro de 2010, foram devolvidos por falta de fundos 1,607 milhão de cheques no Brasil.