O projeto de produção de etanol de milho da processadora de soja de uma indústria do agronegócio está em plena construção no município e deve promover a instalação de outra empresa que utilizará o bagaço do milho para produção de fertilizante. A informação foi repassada ao Só Notícias pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Márcio Albieri.
Ele ressaltou que haverá um investimento de R$ 300 milhões para cada planta empresarial. Anunciado no ano passado, o projeto previa investimentos de US$ 100 milhões na construção de uma unidade de produção de etanol de milho, que poderá entrar em funcionamento ainda este ano. Terá capacidade para esmagar 500 mil toneladas do grão por ano, volume suficiente para produzir até 200 milhões de litros do biocombustível.
A empresa também atua na produção de sementes, armazenagem e logística. Atualmente, conta com capacidade para estocar 730 mil toneladas de grãos.
A usina, de acordo com informações do Valor Econômico, vai ser financiada pelo braço de equity do Summit Group, o U.S. Farmland Fund. Nos Estados Unidos, o Summit Group detém uma área agrícola expressiva e também produção de bovinos e suínos.
A transformação do milho em etanol, além de ser uma alternativa ao excedente do grão no Estado, deve baratear os custos na produção de carnes, porque os sub-produtos gerados com a moagem do cereal, poderão ser utilizados na nutrição animal com custos inferiores ao farelo de soja, que hoje é utilizado.