O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, com apoio da Polícia Federal e Força Nacional de Segurança, ampliou as ações voltadas ao combate à extração e exploração ilegal de madeira em Mato Grosso. Na região Noroeste, uma base operacional provisória foi montada em Colniza (cerca de 450km de Alta Floresta) e deve dar suporte aos agentes federais durante vistorias que serão naquelas áreas identificadas a partir do Sistema de Detecção de Desenvolvimento em Tempo Real – DETER. Empresas do setor também serão vistoriadas.
A jurisdição será da regional Alta Floresta do órgão. “A localização geográfica dessa base é estratégica para as ações naquela região. Ela nos dá condições de agir no extremo Noroeste do Estado, cujas distâncias a serem percorridas são bem grandes”, declarou, ao Só Notícias, Felipe Finger, coordenador regional do Ibama em Alta Floresta. As cidades pela qual a ‘Operação Três Fronteiras’ passará são mantidas sob sigilo, para não prejudicar o desenvolvimento da ação.
O efetivo provisório, oriundo de Alta Floresta, demais cidades de Mato Grosso e outros Estados, até o momento tem vinte fiscais do órgão, dez policiais federais, oito da força nacional. Por outro lado, nos próximos dias deve ser reforçado, estando seu total a ser confirmado ainda. O instituto deve confirmar se a ‘Três Fronteiras’ ficará restrita no Noroeste ou será desenvolvida noutras regiões.
Em Mato Grosso, o Ibama mantém as ações voltadas à coibir crimes ambientais. Entre as operações estão a Arco de Fogo, a Termópolis, a Guardiões da Amazônia. Esta última, mês passado, flagrou transporte e comercialização de madeira ilegal em Marcelândia (210km de Sinop). Apenas no primeiro dia de ação, foram apreendidos 1.900 metros cúbicos e lavradas 11 multas, superando R$500 mil.