O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV) registrou variação de 0,22%, o que representa uma redução na velocidade de correções de preços em comparação a julho, quando a taxa havia subido em 0,62%. De janeiro a agosto, o índice ficou em 6,18% e, nos últimos 12 meses, 6,80%.
O índice de materiais, equipamentos e serviços subiu 0,38%, mas essa variação é 0,10 ponto percentual inferior à medição passada. No acumulado do ano, o custo aumentou 4,51% e, nos últimos 12 meses, 5,18%.
A contratação de pedreiros e outros profissionais do setor ainda é o que mais pesa no orçamento da obra no acumulado do ano. Porém, em comparação a julho, o custo da mão de obra teve um decréscimo expressivo, passando de 0,77% para 0,06%. Desde janeiro, a taxa acumula alta de 8,02% e, nos últimos12 meses, 8,57%.
De acordo com a análise técnica da FGV, os impactos que vinham sendo causados pelos reajustes salariais concedidos em Porto Alegre já não pressionam tanto como antes. Na capital gaúcha, a taxa passou de 4,24% para 0,23%
Na média, o custo da construção civil subiu apenas em duas capitais: Belo Horizonte (de 0,08% para 0,44%) e Rio de Janeiro (de 0,25% para 0,40%). A única capital com oscilação negativa foi Recife (-0,04%), que registrava alta de 0,39% no mês anterior. Nas demais, as variações ocorreram em índices abaixo da apuração anterior: Porto Alegre (de 2,26% para 0,20%), São Paulo (de 0,29% para 0,20%), Brasília (de 1,64% para 0,16%) e Salvador (de 0,18% para 0,13%).