O brasileiro gastou 0,75% a mais para construir no mês de abril, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta terça-feira (26). A variação é 0,31 ponto percentual maior do que a registrada em março, quando ficou em 0,44%. Nos últimos 12 meses, o INCC-M, que é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, tem variação acumulada de 7,01%, e no acumulado do ano a taxa é de 1,96%.
Grupos
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,36% este mês, resultado inferior ao apurado em março, de 0,60%. Todos os quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,63% para 0,50%), materiais para instalação (0,91% para -0,01%), materiais para acabamento (0,66% para 0,54%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,29% para 0,12%).
No que diz respeito ao grupo Mão de Obra, a variação foi de 1,16% este mês, maior frente à taxa de 0,27% verificada no terceiro mês do ano. Já Serviços, ficou em 0,21% contra 0,46% registrado no mês anterior.
Influências
No geral, as maiores influências positivas para o resultado apurado no mês de abril foram as seguintes: ajudante especializado (de 0,43% para 1%), servente (de 0,32% para 1,17%), pedreiro (de 0,21% para 1,41%), carpinteiro (de 0,20% para 1,19%) e engenheiro (de 0,16% para 1,24%).
Por outro lado, as maiores influências negativas foram dos condutores elétricos (de 1,83% para -2,11%), impermeabilizante (de 0,62% para -1,64%), compensados (de -0,26% para -0,52%), rodapé de madeira (de 1,57% para -0,76%) e argamassa (de 0,35% para -0,06%).