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Cuiabá: sindicato critica prefeitura por falta de infra-estrutura em distrito

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Empresários e industriais do Distrito Industrial de Cuiabá reclamam da falta de infraestrutura da região, que sofre com a ausência de serviços básicos como água e esgoto. A falta de apoio também prejudica a assistência em casos de acidentes ou incêndios, como o que ocorreu no último dia 15 de fevereiro em uma fábrica de derivados químicos.

Hoje, há mais de 250 indústrias e empresas de diversos segmentos no local, onde trabalham aproximadamente 12 mil funcionários, além de prestadores de serviços. Mas, à medida que cresce o Distrito Industrial, faltam placas de sinalização, iluminação pública e sistema de água e esgoto. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Reciclagem de Mato Grosso (Sindirecicle), Adilson Valera, também sobram lixo, ladrões e matagal. “Toda empresa local é obrigada a ter o próprio sistema de abastecimento de água e de tratamento de esgoto”, afirma.

Segundo Valera, já há alguns anos foi desativada a unidade do Corpo de Bombeiros do Distrito Industrial, o que preocupa os industriais e empresários, pois no local estão grandes distribuidores de combustível, gás natural e biodiesel, além de indústrias químicas, de alimentos, plásticas e de madeira, todas com grande vulnerabilidade em casos de incêndio. “Não vemos melhorias, mesmo depois da criação da Taxa de Segurança Contra Incêndio (Tacin), imposto estadual que tem como prerrogativa serviços de prevenção, combate e extinção de incêndios. O Corpo de Bombeiros atendeu com presteza a associada ao Sindirecicle, Girux, mas o trabalho foi prejudicado pela falta de infraestrutura”.

O presidente do Sindirecicle afirma que falta foco dos governos em apoiar firmemente as indústrias e as empresas de modo geral. “Nosso Estado representa o futuro e o presente do desenvolvimento, mas muitos empresários do Brasil mantêm seus projetos de plantas industriais engavetados, pois estão receosos de investir em Mato Grosso. Outras dezenas de empresas estão indo embora, pois se sentem abandonados pela fala de apoio dos governos Estadual e Municipal”, alerta.

 

 

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