A portaria determinando o funcionamento imediato da termelétrica de Cuiabá, a partir de óleo diesel, foi publicada há cerca de um mês, mas os trabalhos na unidade ainda não começaram. A EPE e Furnas (que é quem compra a energia gerada pela usina) não entraram em um acordo.
O diretor da EPE, Fábio Garcia, informou que ainda não se formatou o contrato que estabelece o funcionamento da planta com o produto. Ele diz que todas as questões regulatórias, de preços e outras informações técnicas devem ser colocadas no contrato antes do funcionamento. “As conversas estão caminhando e estamos trabalhando para que ela comece a operar, no entanto, não podemos dizer com precisão quando será iniciada a operação”, afirma ao explicar que trata-se de alterações contratuais complexas.
De acordo com a portaria do Ministério de Minas e Energia, a carga despachada pela termelétrica será de 480 megawatts (MW) por no mínimo de 30 dias, podendo de estender a quatro meses, dependendo da necessidade de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), o que poderá motivar também o seu desligamento antes deste prazo.(FR)