As projeções para o crescimento da economia têm refletido na expectativa de contratação de fim de ano, que deve atingir, somente em Mato Grosso, mais de 6,2 mil novos empregos, aponta o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio no estado (IPF), com o comércio respondendo por 67% do total de postos de trabalho e o setor de serviços por 33% neste período.
O levantamento, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cadeg), até agosto, indica que o Estado apresentou crescimento mensal médio no saldo de novos empregos de 8,75% em comparação a 2021, enquanto no comparativo entre 2020 e 2021, o crescimento foi de 5,78%. Mês passado, conforme Só Notícias já informou, indústrias e empresas admitiram 6,2 mil funcionários a mais, com Cuiabá sendo maior gerador de empregos, Sinop o 2º e Rondonópolis 3º.
O presidente da Fecomércio, José Wenceslau de Souza Júnior, a melhora dos indicadores é positiva para a economia como um todo. “Para os últimos meses, as expectativas são muito positivas para o comércio e serviços, já que esses setores respondem pela maior parte do estoque de emprego, assim como a maior participação na arrecadação de ICMS, o que acaba por refletir nos demais setores da economia”.
Para as categorias de contratação, lideram os trabalhadores de serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados, além de trabalhadores de serviços administrativos, que incluem escriturários e atividades de atendimento ao público.
Ainda de acordo com o IPF-MT, o momento econômico segue cada vez mais positivo, visto que as restrições causadas pela pandemia da Covid não são mais empecilhos para a plena atividade. É o que mostra os dados do 4º trimestre de 2021, quando o estado tinha 66% da sua população em idade para trabalhar na força de trabalho, do total de 2,5 milhões de habitantes, sendo que no 2º trimestre de 2022 esse índice subiu para 67%, chegando a mais de 1,8 milhão de pessoas no mercado de trabalho.
Wenceslau também avalia que “o comércio e serviços são os impulsionadores econômicos no último trimestre do ano, mesmo diante do cenário pandêmico em 2020. Neste ano, temos ainda a realização da Copa do Mundo, o que pode causar ainda mais impacto na economia e, consequentemente, uma maior contratação no estado”, declarou, através da assessoria.
Somente entre o primeiro e segundo trimestre, o crescimento no número de pessoas empregas subiu 3%, superior as taxas encontradas antes da pandemia.