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Consumidor está sem gás natural há 30 dias em Cuiabá

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fonte: A Gazeta

Consumidores de gás natural em Cuiabá estão sem o produto há 1 mês. A disputa entre a Âmbar Energia -que opera a termelétrica de Cuiabá (Usina Governador Mário Covas) e o gasoduto de 645 km que faz ligação com a Bolívia – e o governo do Estado já dura quase 8 meses. O último contrato entre as partes terminou em dezembro passado e desde então um novo não foi formalizado. Ele autorizava o transporte do gás comprado pelo Estado pelo gasoduto. Enquanto a questão é discutida na Justiça, o fornecimento do combustível é suspenso prejudicando motoristas que abastecem com o GNV e indústrias que usam o insumo para geração energética. Não há previsão de retomada.

A falta do gás natural veicular (GNV) nas revendas de combustíveis motivou a realização de uma manifestação em Cuiabá na noite de quinta-feira (23), que reuniu taxistas e motoristas de Uber. Apenas 2 postos vendem o produto na Capital. O taxista Anastácio Camargo trabalha há 18 anos na atividade e desde 2005 faz uso do carro movido a gás. “Já tem 30 dias que não encontramos o GNV. Essa falta tem sido recorrente há muito tempo. Creio que há falta de interesse do governo em resolver o problema”. Ele relata que a falta do combustível eleva gastos em cerca de 50%. Com o gás, o custo operacional é de cerca de R$ 800 por mês. Abastecendo com etanol, a conta aumenta para R$ 1,3 mil.

O taxista José Lino de Araújo, que também é sócio-proprietário da rádio táxi Bandeirantes e organizador da manifestação, diz que da frota de 130 carros da empresa 25 são movidos a gás. “Mas, tem muita gente com carro particular que também usa”. Além da despesa maior com combustível, os proprietários estão com problema para transferir o veículo. “Para desemplacar o veículo é preciso fazer a vistoria do equipamento em uma empresa terceirizada. Mas, as empresas não podem emitir esse certificado porque não há gás para fazer o teste”.

O presidente da Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), Emanuel Figueiredo, afirma que o Mato Grosso consome 170 mil metros cúbicos de gás por mês, sendo 70 mil (m3) para o GNV e o restante para indústrias. O governo deu entrada em um processo na 10ª Vara Cível de Cuiabá para retomar o contrato com a empresa que detém a posse do gasoduto para garantir o abastecimento. Em nota, a Âmbar Energia informou que não comentaria o assunto.

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