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Conselho de Despachantes se reúne em Cuiabá e alinhará pauta de sugestões ao Estado

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá

O Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas do Estado de Mato Grosso (CRDD-MT) vai reunir aproximadamente 240 empresários representantes de despachantes num encontro que será realizado no dia 6 de dezembro no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá. Além de discutir questões de classe, como a tramitação do projeto de lei que regulamenta a profissão de Despachante Documentalista no Congresso Nacional, o evento servirá para apresentar novas tecnologias como ferramentas de trabalho e unificar pautas de sugestões na prestação de serviços que serão encaminhadas ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa.

A principal sugestão do CRDD é a desburocratização e descentralização dos serviços, que além dos despachantes, pode beneficiar a população diretamente. Uma das propostas já trabalhadas, de acordo com o presidente do Conselho, Valdemir Alcântara, é a implantação de um projeto em Mato Grosso, nos moldes do que já funciona em Santa Catarina e Bahia, que permite aos despachantes emitirem documentos a partir dos seus escritórios.

De acordo com o presidente do Conselho, Mato Grosso já chegou a registrar inadimplência de até 53% com o pagamento do IPVA. Em Santa Catarina, exemplifica Valdemir, a inadimplência não passa de 4%. “Se a emissão de documentos for autorizada aos despachantes, a inadimplência cai porque nós somos agentes arrecadadores do Estado de Mato Grosso e temos interesse na regularização do documento. Como ocorre em Santa Catarina e na Bahia, quando cidadão compra um veículo novo ou quer renovar o Licenciamento, o documento é emitido em minutos, inclusive em feriados, sábados e fora do horário normal de expediente”, exemplificou.

Após o evento, a classe deve engrossar a pauta de reivindicações para trabalhar na melhoria da legislação em Mato Grosso e também em Brasília, junto à bancada federal. “Nós temos propostas que facilitam o nosso trabalho, mas que também podem desburocratizar a vida do cidadão que não utiliza os serviços dos despachantes. Vivemos num mundo em que a tecnologia nos oferece inúmeras ferramentas e que podemos utilizá-las para desburocratizar e descentralizar o serviço público e dar mais tempo para o cidadão produzir mais, ter mais qualidade de vida e passar mais tempo com a família”, concluiu Valdemir.

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