A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou hoje que Índice Nacional de Confiança do Consumidor (Inec), medido mensalmente pela entidade, chegou a 103,1 pontos em setembro, crescendo 1,1% ante agosto. Na comparação com setembro de 2015, a confiança cresceu ainda mais, 7,1%. No entanto, o Inec continua abaixo da média histórica, que é 108,9 pontos.
A melhora nas expectativas em relação à inflação e ao desemprego contribuiu para o aumento da confiança. O índice de expectativas sobre a inflação para os próximos seis meses subiu 3,6%, de 110,7 para 114,7 pontos, entre agosto e setembro. Já o indicador relativo ao desemprego passou de 114,1 para 116,8 pontos, com alta de 2,4%.
Quanto maiores os índices, maior é o número de pessoas que esperam que a inflação e o desemprego caiam. A pesquisa também mostrou melhora nas expectativas sobre o endividamento e situação financeira. O otimismo com relação às dívidas subiu de 95,2 para 97,8 pontos, alta de 2,7%. Com relação à situação financeira, o índice foi de 88,1 para 90,8 pontos, subindo 3%.
No entanto, o indicador de expectativas sobre a renda pessoal caiu 2,4%, de 95 para 92,7 pontos, e o de perspectivas de compra de maior valor recuou 0,9%, de 111,1 para 110,1 pontos.
Para o economista da CNI Marcelo Azevedo, apesar da melhora nas expectativas, ainda é grande a preocupação com o desemprego e a inflação. Ele disse acreditar que a manutenção da tendência de melhora da confiança, da situação financeira e do endividamento evidenciada em setembro resultará em aumento do consumo nos próximos meses.